segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Se eu fosse uma bolha de sabão - João Vitor Gurgel

Se tivesse pouco tempo no mundo
sem tantas oportunidades,
aproveitaria cada minuto
com muita intensidade.

Veria as coisas ao meu redor
feitas com tanta graciosidade,
e cada segundo duraria
daqui até a eternidade.

Nasceria como um sopro de vida,
assim como Deus ao homem criou,
explodiria em várias cores,
mas o mundo da minha existência provou:

A morte talvez não seja o fim,
quem sabe só o começo,
um outro mundo distante,
diferente do que eu conheço...

É um pensamento estranho,
sem rumo ou direção,
mas agora eu me pergunto:
e se eu fosse uma bolha de sabão.

J.V. Gurgel 


Nota: Esse poema venceu em 1º lugar o Concurso de Poesia da I Semana de Linguagens do IFRN – Campus Apodi, em setembro  de 2014.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Fracasso - Teófilo Matheus

Não quero mais ser sua marionete
não posso viver nesse pesadelo
vivendo do que tu promete
com o maior tom de apelo

Pois mais que seu olhos sejam de diamantes
nao quero mais brincar de dama e vagabundo
ja que voçe encontrou melhores amantes
acho melhor me esconder em meu mundo

Nossas flores já estão murchas
as nossas estrelas sao cadentes
só me lembro daquelas silenciosas chuvas
que deixaram meu coração ardente

Não sei o que serei agora
por mais que eu queira disfarçar
haverá uma simples hora
em que todos perceberão que eu ainda vou te amar

Teófilo Matheus Pinheiro Fernandes - poeta caraubense

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Flores tão belas - Teófilo Matheus

Flores tão belas
porque estão entre os espinhos
não me enganem ,não digam que foi a natureza.
 Seu néctar persegue meus caminhos

seu veneno é tão fatal
não consigo resistir
mesmo sendo letal
não teria problema em eternamente dormir

vamos meu amor
vamos para o paraíso
lá seremos o terror
do destino prometido

 só basta eu ,você e um piano
vamos logo arriscar
pegue meu pano
e vamos o mundo conquistar

Teófilo Matheus Pinheiro Fernandes - poeta caraubense

domingo, 7 de dezembro de 2014

Fotos antigas de Caraúbas










Fotos: Livro - Padre Lourenço - Em busca de um mundo novo - Socorro Gurgel & Antonete Silva.

domingo, 23 de novembro de 2014

Começo e fim - Teófilo Matheus

O que você tem a dizer ?
tudo está acabado
não venha me dizer o que fazer
pois aqui acaba o seu legado

Procure outra caveira
tire-me do seu maldito ritual
eu sei, só restou a poeira
e manchas de sangue no nosso vitral

Eu amo minhas ilusões
não quebre as correntes
não ligo mais para seus corações
agora, tenha isso em sua mente

Você tenta usar a emoção
para tentar me comover
está cavando o próprio caixão
abra os olhos para poder perceber

Teófilo Matheus Pinheiro Fernandes - poeta caraubense

sábado, 22 de novembro de 2014

Poemas e poesias





Agricultura - Teófilo Matheus

A arte de mexer com o solo
já é louvável desde a criação
já diria o arqueólogo
que essa é a primeira profissão

Saber lidar com todas as plantas
alimentar toda a nação
eis o nobre agir que encanta
sobretudo o meu coração

Manter erguido toda a humanidade
durante a história da civilização
com suas técnicas e habilidade
manteve pulsando o nosso coração

Eis a nossa agricultura
que atinge até o pobre do interior
que enraizou a cultura
de um povo que trabalha a nosso favor

Teófilo Matheus Pinheiro Fernandes - poeta caraubense


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Razões - Teófilo Matheus

E nesse abismo chamado amor
Estamos trocando o solitário horizante
Por aqueles momentos de dor
que só lhe diminuem em terra de gigante

E você conseguiu uma grande transformação
Tirou de mim o pouco que me restava
E transformou em lapide o meu coração
Que de tanta agonia , já não aguentava

A flor, murcha se tornou,
Nossos sonhos foram esquecidos
A lembrança se apagou
pela eternidade do próximo perseguido

E eu queria a palavra lhe dirigir
Dizendo que hoje você pode ser uma rosa
Mais amanha suas pétalas podem cair
E o arrependimento baterá em sua porta

Teófilo Matheus Pinheiro Fernandes - poeta caraubense.


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Números - Teófilo Matheus

Nessa chuva de espinhos
já não posso respirar
preso nesse caminho
que não posso mais voltar

Já não ha mais nada a viver,
a flor já morreu
tudo o que eu houvera a ver
nesse período já pereceu

Rodeiado de teorias fragmentadas
vi o céu escurecer,
amei a minha rosa amada
sem ela mesmo me conhecer

tentei buscar a solução
mas nesse tempo eu esqueci
de preencher o meu coração
com o que estava perto de mim

Teófilo Matheus Pinheiro Fernandes - poeta caraubense.

domingo, 16 de novembro de 2014

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Floresta - Teófilo Matheus


Caminhando nessa floresta
Tão vazia e obscura
Olho o que me resta
Nesse diamante com rachadura

Nós humanos somos tão fracos
Mudamos tão de repente
Estabelecemos tantos laços
Mas no final quebramos as correntes

Pensamos que estamos no topo
do nosso diverso ecossistema
Mas com apenas um sopro
a natureza arruína esse sistema

Tudo parece não ter sentido
As vezes tudo parece ilusão
Nunca se tem um verdadeiro objetivo.
Tantos problemas, nenhuma solução

Teófilo Matheus Pinheiro Fernandes - poeta caraubense.

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