segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Se eu fosse uma bolha de sabão - João Vitor Gurgel

Se tivesse pouco tempo no mundo
sem tantas oportunidades,
aproveitaria cada minuto
com muita intensidade.

Veria as coisas ao meu redor
feitas com tanta graciosidade,
e cada segundo duraria
daqui até a eternidade.

Nasceria como um sopro de vida,
assim como Deus ao homem criou,
explodiria em várias cores,
mas o mundo da minha existência provou:

A morte talvez não seja o fim,
quem sabe só o começo,
um outro mundo distante,
diferente do que eu conheço...

É um pensamento estranho,
sem rumo ou direção,
mas agora eu me pergunto:
e se eu fosse uma bolha de sabão.

J.V. Gurgel 


Nota: Esse poema venceu em 1º lugar o Concurso de Poesia da I Semana de Linguagens do IFRN – Campus Apodi, em setembro  de 2014.

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